segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Farra-do-Boi..Continuação

Fontes da WSPA-Brazil (World Society for Protection of Animais ) afirmam ter visto o gado sendo torturado de diversas maneiras: animais banhados em gasolina e depois incendiados, pimenta jogada em seus olhos que, geralmente, são arrancados. Participantes quebram os cornos e patas do animal e cortam seus rabos.Os bois podem ser esfaqueados e espancados, mas há um certo "cuidado"para que o animal permaneça vivo até o final da "brincadeira". Essa tortura pode continuar por três dias ou mais. Finalmente o boi é morto e a carne é dividida entre os participantes.





Farra-do-Boi..Continuação
É sobre disparates como este, acima, que resolvi comprar uma briga, pra muitos perdida..Mas não custa nada tentar..Meu nome é Edio, mais conhecido e, como gosto de ser chamado,Pecos.Sou filho de Pai natural do Ribeirão da Ilha, já falecido, Osvaldo Losta de Orleans..Mãe, natural da Armação do Pântando do Sul e de Avó, ( Sinhá Maricota), do Pântando Sul. Neto de um grande construtor, de casaas, de barcos e, fazedor de Rabeca..Coa a qual fazia cantoria de Ternos de Reis, Manoel Carmo Vidal..Homem rude, mas de bom Coração.Eles nada tem a ver com o que vou escrever. Nem tampouco me ensinaram ser, contra, ou a favor de tal Brincadeira.È por causa dos besterol escrito por gente que nem sequer se deram o luxo de entrevistar um Manezinho que resolvi relatar um pouco de meu conhecimento, adquirido ao longo de minha vida.. Sem ajuda da internet..Versão pessoal:Desde que me conheço por gente, tenho medo de Bois. Portanto me mantive o mais longe possível de tal brincadeira..Me criei na parte continental da Ilha, na Rua Joquim Nabuco, Vila São João, localidade de Caapoeiras, passagem obrigatória das manadas de um grande criador de gado,Elizeu di Bernades. Trazia o gado da serra. Tinha como ponto de descanso para os animais, antes de mandar abater, o Pasto do Gado, hoje conhecido como Monte Cristo. Dali o destino era os matadouros, do Estreito e Campinas. Na chegada dos animais, vindos da serra catarinense, provavelmente do município serrano, Lages, que os moradorees chamavam de Rainha da Serra e dos Pinherais. Antes de chegar ao Pasto do gado, paravam em outra pastagem, de nome Roçado. já pertecente a São José. Foi lá que vi minha primeira Farra-do-Boi. Em época de Pascoa, no Sábado de Aleluia,o criador, Elizeu, permitia que um de seus cavaleros condusisse, o mais feroz Touro de sua manada até uma clareira e, ali soltasse. Os mais valentes entre os peôes, ia pro meio da roda intizicar com o boi. Fazendo com que este investisse pra cima do cabloco. Enquanto o bicho estava furioso, o cavaleiro deixava a turma intizicar. Assim que notasse cansaço no animal, laçava-o e levava de volta ao campo.Mais tarde: Quando Jurerê era deserto, só tinha ocalipeiro, Eucaliptos, muitos..O motorista da Ribeironense dizia que pra subir o Morro de Sambaqui, com um ônibus "caixa seca", tinha que ter "cabelo no saco"..A Praia Brava era temida pelos pescadores de Pontas das Canas..Deserta. Ninguém ia lá..Quando o Morro das Pedras, acesso obrigatório pra se chegar até o Pântano do Sul, com muito cuidado, passava por lá um ônibus por dia, ( aos cuidados do França)..Já estou falando dos anos 50..Porque antes, nos tempos de minha avó, pra Cidade, como diziam, só a pé..Quando muito pegavam um carroceiro. Se escondiam dentro do mato quando viam um caminhão,proveniênte da base area..Pra vir a procissão do nosso Senhor dos Passos tinha que sair na parte da manhã, sem saber que horas ia chegar de volta no Pântano..Quando a Praia da Solidão, era Solidão..No Campeche só ia os mais intrépidos pescadores,pois dizia-se que lá o mar era traiçoeiro, tinha muito buracos..Praia do Santinho, nem pensar..Lagoinha do Leste, só diante de muita necessidade..Quando lanço de Tainhas de 20 mil,era comum..O Acácio comprava tudo a troco de mantimentos, já consumido por pescadores..Quando pra não aprodecer, vindo da Cidade, ( Florianópolis),o que não conseguiu vender, as moças local, a troco de um vintém, pegavam as Tainhas restante, em estado de decomposição, sargavam, ( salgavam)..Sinhá Maricota só comia peixe vindo do mar grosso..Dizia que peixe de baia, ou de mar manso, tinha gosto de limo..Quando o interior da Ilha era dos Manezinhos..Continua..

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